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Tudo o que você busca ou vê na internet está guardado em máquinas chamadas de servidores. Eles armazenam arquivos de dados digitais e existem com intuito de oferecer segurança e disponibilidade: ficam 24h ligados para que os sites que você visita ou as ferramentas que você utiliza não saiam do ar e estejam acessíveis a qualquer momento. E, para que funcionem com o máximo de desempenho, precisam de ambientes específicos que oferecem as condições ideais de temperatura, fornecimento de energia, manutenção e outros fatores. Chamamos esses ambientes de Data Centers. Ainda está complicado? Neste artigo, vamos tentar descrever um Data Center a partir de analogias que certamente soam familiares para você.

Os bancos financeiros têm uma lógica similar à de um Data Center

Voltando um pouco no tempo, quando os bancos não existiam ou não eram uma instituição popular, as pessoas costumavam guardar suas economias em casa – seja em cofres, esconderijos e até mesmo debaixo do colchão. Em resumo, lugares que ficavam expostos a roubo, incêndios, inundações e outros desastres. Mesmo que as operações bancárias tenham surgido simultaneamente à criação da moeda, a tarefa de convencer as pessoas a confiar nos serviços dos bancos e na segurança dos bancos não foi fácil, já que havia um estranhamento desse novo sistema. O tempo e os acontecimentos diversos modificaram os hábitos das pessoas e os serviços de um banco tornaram-se essenciais para a garantia da segurança financeira. Evoluímos tanto ao ponto das transações bancárias serem feitas pelo o próprio usuário, muitas vezes, sem a necessidade de irmos até o banco. Todas as informações dos clientes dos bancos financeiros estão armazenadas nos bancos de dados, e por se tratar de informações disponíveis no âmbito digital, possibilitam o fluxo de transações. A compra online com o cartão de crédito e quase todas as relações comerciais e comunicacionais só são possíveis graças a essa tecnologia. Esses bancos de dados, ou Data Centers, evoluíram de forma semelhante aos bancos financeiros. Antigamente, as empresas armazenavam todas as suas informações em fichas de papel, que eram organizadas em arquivos físicos através de pastas. Isso te parece familiar? Extrair todos esses dados e mantê-los em arquivos ordenados era uma tarefa muito árdua. Além disso, todo o acesso à informação dependia de onde estavam guardados esses arquivos e estavam expostos aos mesmos riscos que o dinheiro guardado em casa.

Mas, esses dados só tem importância para empresas?

Claro que não. Vamos pensar no seu smartphone: a coisa menos importante nele, hoje, é o próprio aparelho. Se seu celular for roubado, perdido, queimado, você pode simplesmente adquirir outro. Mas, e se você perder os seus dados? Como seria perder as fotos da última viagem que você fez, agenda de contatos, e-mails e mensagens de aplicativos de conversa? Pode parecer dramático, mas seria como perder um pedaço da sua vida. Se esses dados estiverem armazenados somente no celular, você perde tudo junto com o aparelho. Numa empresa é da mesma forma: o dado é a grande moeda de valor. Não só porque ele armazena as informações para que tudo funcione, mas porque eles são praticamente um seguro de vida virtual de qualquer empresa.

Afinal, o que é um Data Center?

O Data Center é o banco que, ao invés de dinheiro, armazena dados. O ambiente é projetado para abrigar diversos servidores e demais componentes e sistemas para armazenamento de dados e ativos de rede e devem conter:

Refrigeração:

Os servidores são máquinas super potentes. E para que eles não “fritem”, é necessário que um Data Center possua temperatura em níveis ideais para a operação dos sistemas. Uma estrutura que facilite a manutenção dessa temperatura e otimize os gastos com energia é ideal para uma empresa especializada nesse tipo de armazenamento, por exemplo, o chão precisa ser suspenso para que o ar circule bem e refrigere todo o equipamento.

Energia:

Um bom Data Center deve garantir que não haja queda ou falta de energia, uma vez que isso pode danificar seus equipamentos e comprometer a manutenção dos dados. Para que tudo trabalhe de forma contínua e sem riscos, o sistema de fornecimento de energia é, geralmente, composto por no-breaks, geradores e alimentação por mais de uma subestação. Ou seja: um apagão não é um grande problema para um Data Center, pois ele continua trabalhando normalmente através destes sistemas redundantes de energia.

Prevenção de incêndios:

Extintores, gases inibidores e detectores de fumaça são apenas alguns dos itens indispensáveis para garantir o combate e prevenção de incêndios. Juntos, eles conseguem extinguir um incêndio em menos de 10 segundos sem deixar resíduos.

Suporte e segurança lógica:

Um Data Center funciona 24 horas, 7 dias da semana e 365 dias por ano, para evitar qualquer tipo de invasão hacker e para dar qualquer suporte e atendimento para seus clientes. A equipe fica à disposição monitorando os servidores de forma automatizada e envia feedbacks e relatórios sobre toda a estrutura. Estas são apenas algumas das características de um Centro de Processamento de Dados. Lá, estão guardadas as informações mais importantes para o seu negócio, como cadastros, relatórios e informações de devedores. Utilizar os serviços de um Data Center que tenha garantia em segurança e disponibilidade é, sem dúvidas, uma das decisões mais sérias e importantes para o sucesso da sua empresa.